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Audiência indica que solução para Polícia Civil e Itep passa por política de Estado

Representantes da segurança que estão em greve participaram de audiência na Assembleia Legislativa.

 

 

A solução dos problemas da Polícia Civil e do Instituto Técnico e Científico de Polícia – ITEP - que estão com os servidores em greve, passa por uma política de Estado para a Segurança Pública. Essa foi uma constatação após depoimentos dos expositores, funcionários e representantes das associações das duas instituições, na audiência pública realizada esta tarde (27), na Assembleia Legislativa, por proposição dos deputados Kelps Lima e Fábio Dantas.

 

No entendimento dos propositores da discussão, houve tempo suficiente para o governo planejar, mas o setor de segurança está abandonado numa situação, que segundo eles, nunca tinha se visto. "Estamos diante de uma situação atípica. Precisamos saber aonde o governo vai discutir os problemas. Se vai ser no pensamento individual de cada um que compõe o governo ou se vai ser nas camadas da sociedade que se disponibilizam ao diálogo", disse Fábio Dantas.

 

O deputado Kelps Lima afirmou que "precisamos salvar o Rio Grande do Norte. Todos os servidores públicos do Estado têm de se unir para repensar o Estado, porque hoje vivemos num cenário em que não sabemos o que pode acontecer até o final do próximo ano".

 

A falta de diálogo por parte do governo contribui muito, segundo a deputada Márcia Maia, que também participou da mesa dos trabalhos para "a falência dos serviços públicos essenciais. Quando o governo recebe uma comissão de servidores que reivindicam, o representante da governadora não tem poder para decidir. Não há uma pessoa nesse Estado que não esteja assustada com a insegurança".

 

Participaram da mesa coordenadora das discussões os deputados Kelps Lima, Fábio Dantas e Márcia Maia; a representante do Ministério Público Estadual, promotora de Justiça, Luciana Andrade; presidente do Sinpol, Djair Oliveira; presidente da Adepol, Ana Cláudia e representante do Itep, Claudete Martins. O governo do Estado não mandou representante.

 

 

 

Fonte: Comunicação / AL-RN